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Obesidade canina: como lidar com a fome excessiva dos cães

obesidade canina

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Matéria publicada na Revista Mundo Dog

Fonte: Ricardo Tamborini

Adestrador e Especialista em Comportamento Canino

O que você vai aprender neste artigo:

  • Como a fome em excesso pode levar à obesidade canina

  • Os riscos comportamentais associados à alimentação sem controle

  • Dicas práticas para evitar a compulsão alimentar

  • A importância do adestramento e de uma rotina equilibrada

obesidade canina

Quando o pedido por comida vira um problema: como lidar com a fome em excesso e prevenir a obesidade canina.

A obesidade canina está se tornando uma preocupação crescente no Brasil e no mundo.

Segundo estimativas, entre 30% e 40% dos cães estão com sobrepeso ou obesos. Esse número alarmante reflete, em grande parte, maus hábitos adotados por tutores que, muitas vezes sem perceber, reforçam comportamentos inadequados ao cederem aos pedidos constantes por comida. A fome excessiva nos cães não é apenas um comportamento inconveniente — ela pode ser o início de um problema mais sério, tanto físico quanto comportamental.

“Oferecer alimento fora de hora ou sempre que o cão pedir pode parecer um ato de carinho, mas, na prática, estamos reforçando um comportamento prejudicial”, explica Ricardo Tamborini, adestrador e especialista em comportamento canino. Quando os cães associam o ato de pedir à recompensa imediata (a comida), aprendem que esse comportamento é eficaz. O resultado é um cão cada vez mais insistente, que late, pula, chora, ou até mesmo se torna agressivo para conseguir o que quer.

Além do ganho de peso e da compulsão alimentar, o quadro pode se agravar com comportamentos perigosos, como roubar comida da mesa, abrir armários ou geladeiras, e ingerir alimentos em excesso até passar mal. Em casos extremos, o cão pode desenvolver distúrbios de compulsão, passando a comer objetos inapropriados como pedras, roupas, meias e até plásticos, o que compromete seriamente sua saúde.

“É possível reverter esse comportamento em qualquer fase da vida do cão, desde que se estabeleça uma rotina adequada com alimentação controlada, exercícios físicos e estímulos mentais diários”, reforça Tamborini. No entanto, quanto mais o hábito for reforçado ao longo do tempo, mais difícil será modificá-lo, especialmente em cães idosos.

A alimentação deve ser usada estrategicamente, como reforço positivo durante o adestramento, nunca como resposta ao comportamento insistente.

Oferecer petiscos como prêmio por bons comportamentos e durante treinamentos é uma alternativa saudável. O tutor deve ter clareza de que o controle da alimentação e da rotina está em suas mãos. Ignorar os pedidos insistentes e redirecionar a atenção do cão para outras atividades são estratégias eficazes e fundamentais para um convívio saudável e equilibrado.

Lembre-se: cães que se alimentam de forma equilibrada, praticam exercícios físicos regularmente e recebem estímulos mentais têm mais qualidade de vida, vivem mais e com muito mais saúde.

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Ricardo Tamborini

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