convívio entre crianças e animais de estimação
Ter um animal de estimação em casa transforma o ambiente familiar: traz mais alegria, incentiva o senso de cuidado e cria laços profundos com todos os membros da casa — especialmente com as crianças. Mais do que diversão, essa relação pode ter impactos positivos no desenvolvimento físico, emocional e social dos pequenos.
Estudos da Universidade de Melbourne revelam que crianças que convivem com animais até os cinco anos apresentam um sistema imunológico mais forte. Além disso, segundo a Agência de Pesquisa e Assistência Médica do Governo dos Estados Unidos, esse contato constante contribui para a autoestima, o senso de responsabilidade, a empatia e o respeito ao próximo.
Por outro lado, essa relação exige atenção e orientação. Afinal, tanto os cães quanto as crianças precisam aprender a se comunicar e respeitar os limites um do outro. Pensando nisso, separei 7 dicas fundamentais para promover uma convivência segura, saudável e equilibrada entre seu pet e seus filhos.
1. Ensine limites desde cedo
Mesmo crianças educadas ainda não têm maturidade emocional suficiente para entender limites corporais. Elas podem, sem querer, puxar os pelos, subir no cão ou até apertar com força. Por isso, é essencial conversar com os pequenos, explicando como demonstrar carinho de maneira respeitosa e gentil.
2. Oriente sobre os momentos de descanso e alimentação
Nunca permita que a criança se aproxime do animal enquanto ele estiver comendo ou dormindo. Nesses momentos, o pet pode se sentir ameaçado ou invadido, e sua reação pode ser instintiva, mesmo que seja um cão dócil.
3. Familiarize o cão com o ambiente antes da criança
Ao adotar um pet (filhote ou adulto), permita que ele se adapte ao novo ambiente e à rotina da casa antes de apresentá-lo à criança. Isso reduz a ansiedade e melhora a aceitação do novo membro da família.
4. Recompense comportamentos positivos
Sempre que o cão se comportar bem perto da criança, recompense-o com petiscos ou carinho. Isso reforça os comportamentos desejados e cria associações positivas com a convivência.
5. Corrija comportamentos indesejados com reforço negativo leve
Se o cão apresentar comportamentos agressivos ou inconvenientes, como pular ou morder, uma técnica eficaz é utilizar uma lata com moedas. No momento exato do comportamento indesejado, diga “não” com firmeza e chacoalhe a lata. O barulho ajuda a interromper a ação e marcar o erro.
6. Inclua o cão na rotina e nas brincadeiras
Cães são membros da família e precisam ser incluídos nas atividades diárias. Deixar o pet participar das brincadeiras reforça o vínculo emocional com a criança, promove equilíbrio comportamental e fortalece a convivência.
7. Mantenha as unhas do pet sempre aparadas
Mesmo cães dóceis podem acabar pulando nas crianças em momentos de empolgação. Para evitar arranhões acidentais, é fundamental manter as unhas do pet bem cortadas.
Promover uma boa convivência entre cães e crianças é uma missão possível — e extremamente benéfica. Com orientação, respeito mútuo e supervisão, essa relação pode florescer e durar por toda a vida.
Ricardo Tamborini – Oficial Brasil – Atualização de Copyright © 2025