cão pode estar infeliz
Os cães são animais expressivos e sensíveis, que demonstram emoções de diversas formas. Embora normalmente sejam associados à alegria e energia, eles também podem sentir tristeza profunda — e até desenvolver quadros de depressão.
Reconhecer os sinais de infelicidade canina é essencial para garantir o bem-estar do seu melhor amigo. Quando esses sinais passam despercebidos, o quadro pode se agravar, levando a problemas emocionais e até físicos.
A seguir, conheça 6 sinais que indicam que o seu cão pode estar infeliz:
Um cachorro que costumava buscar companhia, brincar ou ficar ao lado do tutor e agora prefere ficar sozinho, escondido ou isolado, pode estar apresentando um dos principais sinais de tristeza. Esse comportamento é comum em cães deprimidos ou emocionalmente afetados por mudanças no ambiente.
Cães sociáveis geralmente gostam de interações. Quando um animal passa a evitar contato com outros cães ou até com os próprios tutores e familiares, isso pode indicar um quadro de desconforto emocional ou infelicidade.
A perda de apetite sem motivo clínico evidente pode ser um sinal de alerta. Um cão infeliz ou deprimido pode simplesmente ignorar a comida, mesmo aquela que costumava adorar. Isso deve ser investigado com atenção.
Além de não querer comer, o cão pode deixar de se hidratar adequadamente. A baixa ingestão de água é outro indício que pode acompanhar um estado emocional alterado e, se persistir, pode afetar a saúde física rapidamente.
Muitos cães expressam ansiedade, estresse ou tristeza se lambendo compulsivamente, principalmente nas patas. Em alguns casos, isso pode causar feridas e infecções, sendo necessário acompanhamento veterinário e comportamental.
A agressividade repentina é um dos sinais mais perigosos. Um cão que está infeliz pode demonstrar reatividade ou intolerância, tornando-se mais propenso a morder ou atacar — o que representa risco para ele e para quem convive com ele.
“A mudança no comportamento do cão é muito clara”, explica Ricardo Tamborini. Por isso, é fundamental que o tutor esteja atento. Se o animal demonstrar um ou mais desses sinais por mais de um ou dois dias, é hora de procurar ajuda profissional.
A avaliação veterinária deve ser o primeiro passo, para descartar causas clínicas. Mas, se nenhuma alteração física for detectada, o acompanhamento com um especialista em comportamento canino é indispensável.
“Muitas vezes, medicamentos ou florais são apenas paliativos. A infelicidade é uma questão emocional e, se não tratada na raiz, o problema tende a persistir”, alerta Tamborini.
As causas são variadas, mas algumas se repetem com frequência:
Perda de um membro da família (humano ou animal)
Chegada de um bebê que muda a rotina da casa
Introdução de um novo cão em um ambiente onde o animal era “filho único”
Mudanças bruscas de rotina, ausência prolongada do tutor, solidão
Falta de estímulos físicos e mentais
“Quanto antes o problema for identificado, mais simples será ajudar o cão a recuperar o equilíbrio e o bem-estar”, conclui Ricardo Tamborini.
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